Apresentação
O que sou eu?
Talvez um poeta louco,
Talvez um louco que se acha poeta
Ou até quem sabe, dos dois um pouco
Serei uma
pessoa frustrada
Que da vida nada conseguiu?
Ou serei um construtor
Cuja obra simplesmente evoluiu?
Que da vida nada conseguiu?
Ou serei um construtor
Cuja obra simplesmente evoluiu?
Se calhar
não sou nada,
Se calhar sou mais que tudo
E se me questionam sobre quem sou
Digo que não conheço o meu conteúdo
Se calhar sou mais que tudo
E se me questionam sobre quem sou
Digo que não conheço o meu conteúdo
Sou um
deambulador nato
Que um dia de cada vez tem andado
À procura do sentido vital
Que só será trazido pelo fado
Que um dia de cada vez tem andado
À procura do sentido vital
Que só será trazido pelo fado
E assim
apresento-me a vós
Que ledes a minha poesia.
E já que não sei quem sou
Tento ficar mais um dia
Na crença de chegar à conclusão
Que pelo menos marquei o vosso coração.
Que ledes a minha poesia.
E já que não sei quem sou
Tento ficar mais um dia
Na crença de chegar à conclusão
Que pelo menos marquei o vosso coração.
Zé Pedro Ribeiro
06/04/2014
06/04/2014
Sem comentários:
Enviar um comentário